O manifesto feito pelos juristas”valentes” contra a Lava Jato foi obra do advogado da Odebrecht

 

Pois, é, o tal manifesto dos “valentes” juristas se posicionando contra o Operação Lava Jato foi concebido dentro da construtora Odebrecht, a principal responsável pelo saque à Petrobrás. A obra é do advogado de Marcelo Odebrecht, Nabor Bulhões. Marcelo, ex-presidente da Odebrecht, está preso desde junho em Curitiba, e é considerado pelo Ministério Público a principal cabeça do esquema que desviou bilhões da Petrobras (R$6,2 bilhões a própria empresa já reconheceu em seu balanço).
Sobre os cerca de 240 mil brasileiros presos sem julgamento e outros milhares que já cumpriram suas penas e continuam detidos, os defensores dos ricos e deprimidos não escrevem uma linha.
Aliás, mais uma vez o mundo tem de se curvar perante o Brasil: é o único caso na história, que eu saiba, de esquerdistas(?) defendendo empreiteiros corruptos que andaram saqueando os cofres do Estado brasileiro numa aliança espúria com políticos de vários matizes ideológicos e a cumplicidade($$$$$) de funcionários do próprio Estado.

Ah, antes que esqueça: não me peçam, em nome de qualquer ideologia, que eu seja conivente com corrupção, incompetência e burrice.

A notícia está no Brasil 247

Voltamos à barbárie

O mundo está louco, o mundo e todo mundo.
Voltamos à barbárie…
À violência estúpida da desesperança.
Dos néscios fanáticos que fazem do fanatismo religioso e ideológico, refúgios de sua obtusidade mental.
E estamos mais próximos que nunca em nossa desunião. A internet aproxima a barbárie e a inocula como vírus letal em mentes dementes, que querem certezas para viver. E as encontram na mentira do fanatismo, do ódio ao diferente, mormente se este for mais inteligente.

A “igualdade” da estupidez, da ignorância, da burrice, grassa por toda parte.
Onde estão os “iluministas”? Onde estás Denis Diderot? Por onde andas d’Alembert? E tu, Rousseau? Voltaire, precisamos de ti mais que nunca… volta!
A razão… A razão perdeu a razão. Foi violentada pela estupidez.

É preciso resistir à ignorância

Nunca na história da humanidade tivemos tanta liberdade…de concordar. O que, no fim, é o mesmo que nada. 

Discordar nos dias de hoje virou ofensa… grave. Não debatemos mais ideias no Brasil, mas ofensas. Em pleno século XXI estamos retrocedendo às trevas da Idade Média.

Radicalismo religioso; preconceitos de toda sorte e ordem renascem com força inaudita; a ignorância e a estupidez de trogloditas incultos e reacionários são saudadas com louvor por milhões de seguidores nas redes sociais (no caso,antissociais…); a corrupção generalizada corrói a estrutura do Estado- e com ela a democracia, que ainda teima em resistir aos  coices nela desferidos por néscios à esquerda e à direita, que com suas canhestras ideologias autoritárias querem  botar a sua “ordem” na “desordem”. A primeira ordem desses obtusos autoritários, sempre!, é fuzilar quem contestar qualquer dos decretos ditatoriais emanados pelo jumento salvador, colocado no poder pela manada de jegues que o segue. O pior dos crimes em qualquer ditadura é pensar e contestar.

Os que pensam e contestam… bem, esses sempre perdem no varejo, mas vencem no atacado. A inteligência, por mais que a ataquem e tentem destruí-la, no fim acaba por prevalecer.

Quem se lembra dos torturadores da Inquisição? Ninguém…

Mas Leonardo da Vinci, Michelangelo, Galileu Galilei, Shakespeare, Miguel de Cervantes e outros gênios, que viveram no período, estão entre nós até hoje, encantando-nos com suas genias criações e nos dizendo para não desistirmos da humanidade… Da grandeza do espírito humano.

Sigamos, como Dom Quixote, a manter viva a chama da liberdade no meio dos moinhos de vento das trevas da ignorância e da estupidez.

“O livre pensar é só pensar”

Sou anarquista

Mas detesto desordem

Embora não suporte

Receber ordem

Não gosto de governo

Nem de ideologia totalitária

[o todo não é tudo]

E muito menos

De religião

[prefiro um café à fé]

Só existe liberdade

No questionar

E duvidar

Afinal

Já vaticinava

O genial

Millôr Fernandes

De nossos pensadores

O melhor

“O livre pensar é só pensar”